O mercado global de produtos menstruais deve subir para US $27,7 bilhões em 2025. Mas como chegamos aqui? Quais foram os primórdios humildes dos produtos menstruais e como eles evoluíram ao longo dos séculos? Junte-se a nós em uma viagem fascinante no tempo enquanto exploramos a história e a inovação dos produtos menstruais, trazidos a você pela BI-Ehealthcare.
De panos caseiros ao sucesso comercial: 1800-1920
Em 1800, a higiene menstrual era um assunto pessoal e muitas vezes secreto. As mulheres dependiam de panos caseiros feitos de tecido ou flanela para controlar o fluxo menstrual. No entanto, as preocupações com o crescimento de bactérias com a reutilização desses panos levaram ao nascimento do mercado de higiene feminina. Entre 1854 e 1915, vinte patentes foram registradas para produtos de higiene menstrual, incluindo o primeiro copo menstrual feito de alumínio ou borracha dura, roupas íntimas de borracha e toalhas de Lister.
Na década de 1890, esses produtos tornaram-se disponíveis ao público por meio de catálogos. Inovações como o cinto elástico para almofadas e almofadas anti-sépticas surgiram, mas os tabus sociais em torno da menstruação dificultaram a aceitação generalizada desses produtos. Apesar dos desafios, a base para os produtos menstruais modernos foi lançada.
O início dos anos 1900 viu avanços significativos influenciados pela Primeira Guerra Mundial As enfermeiras descobriram que a celulose, um material altamente absorvente, era superior às bandagens de tecido para absorver o sangue. Isso levou à criação do absorvente higiênico Kotex, feito de bandagens de guerra excedentes, marcando o primeiro sucesso comercial para absorventes higiênicos.
Inovação e controvérsia: 1930-1990
A década de 1930 deu início a uma onda de novas invenções em produtos menstruais. Em 1933, os modernos tampões descartáveis foram patenteados sob o nome de “Tampax”. Os profissionais de saúde preferiam os tampões aos absorventes devido a questões de higiene relacionadas à exposição às bactérias fecais. No entanto, a relutância da sociedade em aceitar tampões devido a questões morais em torno da virgindade e da masturbação significava que as inovações do pad continuavam a prosperar.
Em 1956, Mary Kenner, uma inventora afro-americana, revolucionou a higiene menstrual com o primeiro cinto sanitário com um adesivo para prender a almofada. Apesar de enfrentar a discriminação racial que atrasou sua patente por trinta anos, sua invenção provou ser inestimável para as mulheres.
As décadas de 1970 e 1980 viram a introdução de almofadas sem cinto, fluxo pesado, fluxo de luz e mini-almofadas, bem como maxi almofadas modernas e almofadas com asas. Os tampões ganharam popularidade, mas surgiram preocupações com a Síndrome do Choque Tóxico (TSS), levando a uma maior ênfase em alternativas orgânicas e naturais. Leona Chalmers melhorou o copo menstrual em 1956, usando materiais mais macios para criar um produto semelhante ao que usamos hoje.
Inovações e empoderamento modernos: 2000s-Present
A virada do milênio trouxe significativa expansão e inovação no mercado de produtos menstruais. Hoje, os absorventes e tampões padrão são feitos de materiais orgânicos, beneficiando tanto o corpo quanto o meio ambiente. Roupa interior menstrual, copos menstruais e almofadas de pano reutilizáveis tornaram-se populares, oferecendo opções sustentáveis e ecológicas.
As estratégias de marketing evoluíram da promoção da ocultação para o empoderamento das mulheres. Os anúncios agora retratam produtos de cuidados femininos como ferramentas de empoderamento, encorajando as mulheres a assumir o controle de seus corpos. Os avanços na inovação menstrual impactaram profundamente o bem-estar das mulheres, as liberdades profissionais e pessoais.
Apesar do progresso, o estigma e o tabu dos períodos circundantes persistem. No entanto, a jornada de panos caseiros a produtos menstruais modernos é uma prova de quão longe chegamos. Na BI-Ehealthcare, estamos empenhados em continuar esta jornada, fornecendo produtos menstruais inovadores e capacitantes para todos.
Vamos seguir em frente, quebrando barreiras e abraçando o futuro dos cuidados menstruais.
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